sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

COMO PROGRAMAR SUA VIAGEM DE FÉRIAS...


Para ter uma viagem de férias inesquecível, uma coisa não pode faltar: o planejamento. Com ele, é possível aproveitar mais, gastar menos e se livrar de possíveis aborrecimentos. Confira essas dicas e comece a planejar a sua próxima viagem.

Defina o destino

O primeiro passo é definir qual o objetivo da viagem. Você quer descansar ou curtir? Vai com amigos, com a família ou a dois? Prefere praia ou montanha? Esse é o primeiro ponto a ser decidido no planejamento da viagem e evita que uma pessoa que quer agito, vá parar em uma praia tranquila, ou em uma cidade sem vida noturna, por exemplo.

Programe-se financeiramente

Decidir viajar da noite pro dia pode até ser interessante, mas do que adianta aproveitar e voltar da viagem com o peso das dívidas acumuladas? Se você se programar e guardar um valor pré-determinado, ainda que pequeno, quando chegar a época de viajar, poderá contar com essa poupança para negociar valores de pacotes, conseguir descontos pagando à vista ou até para gastar à vontade com passeios, compras e presentes.

Defina a data

Escolher bem a data da viagem é essencial. Se você quiser encontrar temperaturas mais amenas em viagens ao exterior, por exemplo, as melhores épocas são a primavera e o outono. As viagens de férias costumam acontecer em períodos de alta temporada, época em que os preços das viagens, passagens, hospedagens e pacotes turísticos são mais elevados.
Na baixa temporada, os preços podem cair em até 50% em alguns casos, o que pode ser mais atrativo, sobretudo para quem vai fazer viagem com toda a família. Dependendo do local escolhido, até as filas das atrações são menores, permitindo que todos possam aproveitar mais.
A antecedência também é um fator importante, pois pode ajudar você a encontrar preços menores e também a parcelar a viagem em um maior número de vezes, para que quando chegue a data, você já tenha arcado com as principais despesas.

Escolha o meio de transporte

De carro, de ônibus ou de avião? Tudo depende do destino, do perfil e da quantidade de pessoas. O avião tem a vantagem de ser mais rápido, confortável, e para destinos distantes é a melhor opção, mas dependendo do local pode ser mais caro e burocrático, como no caso do limite de bagagem. Comprando com antecedência, você pode conseguir passagens mais baratas, e também existem as promoções de final de semana com preços bem abaixo do normal. Outra opção para economizar com a passagem são as milhas acumuladas em programas de fidelidade para pagar menos e até viajar de graça.
Para quem gosta de aproveitar as paisagens ao longo da estrada, e escolheu destinos mais próximos, viajar de carro e de ônibus são as melhores opções. Para viajar de carro, é imprescindível fazer uma revisão completa para garantir que o carro esteja em condições de viajar, com a documentação em dia, evitando que as férias dos sonhos se transforme em um pesadelo. De ônibus é necessário ficar atento à quantidade de horas de viagem, pois ao contrário de viajar de carro, que você pode parar sempre que quiser, de ônibus as paradas são limitadas. Nos dois casos, levar um kit de mão com água, frutas e algumas guloseimas para o caso de dar fome antes de locais de parada, pode ser uma opção econômica.
Quem estiver pensando em alugar um carro durante as férias, deve ficar atento às leis do país, no caso de viagens ao exterior, e ao contrato de locação, o que também deve ser verificado no caso de viagens nacionais.
Programe a viagem verificando todos os documentos necessários, validade dos passaportes, necessidade de vistos e de vacinas específicas exigidas em alguns destinos. Antes de sair de casa, faça um check list de todos os documentos dos viajantes.

Defina o roteiro

Conhecendo o destino, a companhia da viagem e o transporte utilizado, você já pode começar a planejar o roteiro. Para isso, tenha sempre em mente a quantidade de dias disponível. Não adianta criar um roteiro com visitas a 10 cidades diferentes em um período de 10 dias, por exemplo. Isso faria com que no final, você não tenha aproveitado nenhuma. Considere sempre o tempo gasto em aeroportos, estradas, rodoviárias, traslados e, é claro, as suas horas de sono, pois o descanso também é necessário para aproveitar.
Para destinos com muitas opções de locais a serem visitados, defina períodos maiores. Consulte também os principais pontos turísticos de cada local para não perder nada de importante. Pesquise e peça opinião de amigos que já estiveram no local para escolher as melhores atrações, hotéis e restaurantes.


Quem viaja com crianças, deve ter muita atenção na hora de programar a viagem. Desde o transporte escolhido, até o roteiro, deve-se levar em conta a possibilidade de levar as crianças. Bebês de colo em viagens de avião, por exemplo, precisam de assento especial e você deve checar antecipadamente junto à companhia aérea a necessidade ou não de pagar e a disponibilidade de assentos especiais. De carro, não abra mão da cadeirinha de acordo com a idade estipulada por lei para evitar acidentes e até multas.
Atenção às crianças

Na escolha do hotel, verifique a possibilidade de fornecimento de berços e cheque a programação dos passeios para não entediar as crianças, afinal, elas também merecem aproveitar.
Se o tempo de viagem for muito grande, não esqueça de levar brinquedinhos, joguinhos e lanchinhos para distrair os pequenos, que costumam ficar ansiosos e impacientes durante a viagem.

Cuidado com os exageros

Todo excesso é prejudicial, e quando se trata de viagem, exagerar adquire um sentido ainda mais grave. Na hora de escolher o que vai comer, principalmente se for entrar em contato com uma culinária local, a qual você não está acostumado, vá com cuidado. Alguns pratos como os feitos com frutos do mar podem provocar infecções e alergias em pessoas suscetíveis. O tempero diferente também pode gerar mal estar em algumas pessoas.
Evite exagerar na exposição ao sol, sobretudo nos horários de maior incidência de raios solares e, em hipótese alguma, descuide do protetor solar tanto seu, quanto no das crianças.
Fazer compras durante as viagens pode ser uma delícia, mas procure não se exceder, para quando voltar à rotina normal, poder lembrar da viagem com alegria e não com tristeza e arrependimento ao conferir a fatura do cartão de crédito.

Divirta-se

Seguindo essas orientações de planejamento, e tomando cuidados simples, você pode ficar mais tranquila para aproveitar a viagem. É claro que os imprevistos sempre podem acontecer, mas eliminando os riscos mais prováveis, você já se poupa de inúmeros contratempos e sobra tempo para curtir. Depois disso, é só botar o pé na estrada e se divertir.

DICAS DE COMO ORGANIZAR FESTA DE FIM DE ANO DA EMPRESA...


Parece incrível, mas acreditem, chegamos ao fim do ano. O momento pede festa e confraternização, afinal mais um ano de trabalho e dedicação se passou. O espírito festivo já circula nos corredores das empresas e chegou a hora de se preparar para este grande evento.

Fechar o ano com uma festa bem sucedida mostra que a empresa está disposta a investir em seus funcionários. Os benefícios emocionais deste evento garantem a motivação e a dedicação necessárias para que sua equipe inicie um novo ciclo empresarial de sucesso. Veja abaixo algumas dicas especiais :

Defina o tipo de festa:

Hoje em dia o mercado oferece diversas de opções de eventos. Antes de mais nada defina que tipo de festa sua empresa quer realizar. A programação pode incluir desde um almoço agradável num local campestre, uma festa em grande estilo com pista de dança e DJ, ou até mesmo uma confraternização dentro das dependências da empresa. Para qualquer uma destas opções o que vale é o planejamento inicial.

Escolha o local:

 A recomendação para quem pretende elaborar uma festa fora das dependências da empresa é reservar o local com no mínimo dois meses de antecedência. A hora é agora! Para saber mais consulte nossa equipe especializada em produção, planejamento e criação de eventos corporativos e empresariais.

Controle o orçamento:

A forma mais segura de controlar os gastos planejados para a realização deste evento é contratar uma empresa especializada neste serviço, desta forma, os gastos ficam concentrados em uma só administração garantindo maior controle.

Envolva os funcionários:

Este é o momento de exaltar a importância de cada um dentro da corporação, sem hierarquias e burocracias. Conte com o envolvimento de todos, peça sugestões para a realização da festa. Desta maneira a satisfação fica garantida e ainda proporciona a sensação de compartilhar, sentimento tão importante dentro das organizações.

Data do evento:

Para que todos estejam presentes procure realizar a festa entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de dezembro. Evite marcar o evento em datas muito próximas ao Natal e Ano Novo, pois esta é uma época de reuniões familiares e conciliar eventos empresariais com pessoais pode ser complicado.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PARA SER FELIZ ...SOLTEIRA OU SEPARADA...


Quem não conhece o velho ditado “antes só do que mal acompanhada” está na hora de estudar a proposta. Muitas mulheres acham que é necessário ter um namorado para serem felizes e completas. Errado! A felicidade tem de estar dentro de cada uma de vocês para isso seja transposto no seu exterior. É essa realização pessoal, essa felicidade interior, que irão conquistar, quem sabe, o amor da sua vida.
É preciso, em primeiro lugar, se valorizar. Goste de quem você olha no espelho todos os dias e tome providências para ficar em paz com aquilo que não está lhe agradando. Você tem que se amar, primeiramente, para poder depois, então, amar o outro.
Cuidar de você é essencial. Não é porque ninguém vê a lingerie que está sob a roupa, ou as pernas depiladas ou não, que você irá se atirar neste mundo e não tomar todos esses cuidados. Ande sempre linda, é para você essa produção, para o seu ego.
Para ser feliz sem um companheiro, valorize suas amizades. Não só quando estiver sozinha, mas sempre. Pois amores vêm e vão, mas os amigos verdadeiros ficam para sempre ao seu lado. Divirta-se com as pessoas que querem o seu bem.
Outra coisa importante também é não pensar que a cada novo relacionamento as coisas ruins que já aconteceram podem voltar a acontecer. Não se feche para novas aventuras amorosas. Você nunca sabe quando pode encontrar uma pessoa legal para estar ao seu lado.
E o mais importante de tudo, não idealize uma forma perfeita sua. Todas as pessoas têm defeitos. O que temos de fazer é encará-los e tentar melhorá-los na medida do possível. Para ser feliz você tem que aceitar ser quem você é.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DICAS DE COMO FOTOGRAFAR...


Uma das primeiras preocupações de quem começa a fotografar é saber configurar bem a câmera. Apesar de ser muito importante entender o equipamento e saber como conseguir extrair dele o que você precisa, isso não é tudo. Veja algumas dicas importantes para conseguir criar fotografias mais bonitas com o equipamento que você tem em mãos.

A escolha mais importante

Objetos do dia a dia podem virar personagens de fotografias mais interessantes (Fonte da imagem: Ana Nemes)
As boas fotografias são aquelas que apresentam um assunto que desperte o interesse. Isto é, a principal escolha de um fotógrafo é decidir exatamente o que fotografar, já que isso faz toda a diferença no resultado final.
Não precisa ser algo excepcional, único. Objetos simples e cotidianos podem se tornar grandes assuntos para uma foto, basta saber o que você quer mostrar deles. A natureza guarda surpresas positivas para os olhos mais atentos, como pequenos insetos, flores, teias de aranha e muito mais.
Olhe de perto para encontrar imagens inusitadas da natureza (Fonte da imagem: Brian Valentine)
Até o que é visto como “feio” normalmente, ou sem atrativos, pode render uma fotografia interessante. Tudo depende do olhar do fotógrafo, de como ele passa a mensagem para quem for ver a imagem. Dessa forma, assim que o assunto da imagem for escolhido, é hora de saber encaixá-lo na foto.

Enquadre a cena

Nós já vimos um pouco sobre enquadramento, no artigo sobre a regra dos terços. Saber compor a cena é importantíssimo, pois enriquece o que está sendo fotografado. A regra dos terços é um auxiliar para quem quer criar imagens bonitas, mas existem outras dicas importantes.
Elementos em espiral ajudam a criar uma boa composição (Fonte da imagem: Sebastian Bergmann)
Se você puder, aproxime-se do objeto, pessoa ou construção que você está fotografando. Uma fotografia interessante é aquela que revela um novo olhar sobre assuntos cotidianos. Mostrar algo bem de perto força a pessoa que estiver vendo a sua fotografia a pensar diferente, a ver algo de forma diferente. Chegue perto do rosto de alguém e fotografe as suas expressões, revele visões que não são vistas todos os dias.
Muitas vezes nós somos surpreendidos por fotografias de objetos cotidianos, mas retratados de uma forma diferente. Arrisque uma nova visão. Ao caminhar nas ruas, repare na arquitetura escondida, olhe mais para cima, veja novos ângulos. Isso é o que chamamos de “olhar”. Para se tornar um bom fotógrafo, é preciso ser um bom observador.
Na fotografia, não existem pontos de referência fixos, você pode girar e inverter a imagem depois, dando um nó na cabeça de quem vê o que foi retratado. Paisagens cotidianas podem se tornar uma fotografia inusitada, basta mudar o ângulo ou encontrar novas formas de olhar!
Mostre a cena de formas alternativas (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Abuse das linhas retas, das espirais e dos contrastes entre claro e escuro, bonito e feio, novo e velho etc... Isso enriquece a fotografia e faz com que assuntos batidos ganhem uma nova abordagem. Para auxiliar o fotógrafo, existe outro fator importante: a luz!

Ilumine a imagem

Quando se fala em luz para fotografia, muitas pessoas pensam em todo um equipamento de estúdio profissional e caríssimo, mas isso é apenas uma das possibilidades. Existem muitas fontes de luz caseiras, que você pode usar sem precisar gastar nada, ou quase nada!
A luz do sol pode criar efeitos que enriquecem a imagem (Fonte da imagem: Pablo Marques)
A primeira alternativa sempre é o sol. Seja fora de casa, usando a iluminação direta, ou em um ambiente interno, utilizando a iluminação do sol refletida nas paredes, essa fonte de luz pode trazer resultados maravilhosos, basta saber usar.
Aproveite as sombras causadas pela iluminação do sol, principalmente em dias com poucas nuvens, em que elas se tornam bem marcadas. O efeito de claro e escuro enriquece a fotografia, só é preciso tomar cuidado para não esconder com as sombras detalhes importantes das pessoas e objetos fotografados.
Aproveite a iluminação natural para criar efeitos com as sombras (Fonte da imagem: Andreas sureShut)
Se você quiser uma fonte artificial de luz, pode usar luminárias de mesa, lâmpadas de teto, luzes de jardim etc... Não pense que é preciso gastar muito com isso, pois materiais caseiros dão efeitos legais nas imagens e custam pouco. É claro que, no estúdio, uma iluminação adequada é necessária, porém isso não é o principal para fazer a foto melhor ou não. Quando a luz não for suficiente, apoie a sua câmera e aumente o tempo de exposição.

Utilize um apoio firme

Muitas vezes, a iluminação local não é suficiente e você não quer, ou não pode, adicionar outras fontes de luz. Nesses casos, o tripé pode ser seu melhor amigo. Com ele você tem um apoio firme para a sua câmera e pode ajustar a exposição e a abertura sem se preocupar em tremer.
Não é preciso usar, necessariamente, um tripé. Para uma maior mobilidade, existem apoios semelhantes, porém com um pé apenas, que servem para dar mais agilidade ao fotógrafo. Eles são presos da mesma forma que os tripés, porém são mais leves e ágeis.
Utilize o batente da janela para apoiar a máquina e tirar fotos noturnas da cidade (Fonte da imagem: Stefan Bäurle)
Você também pode usar superfícies planas e firmes, como armários, muros etc... O que estiver ao seu alcance pode ser usado, se puder deixar a máquina parada e estável. Se você não puder apoiar a máquina em nenhum local, aqui vai uma dica importante: mantenha os seus braços bem próximos ao corpo, abra um pouco as pernas para dar mais estabilidade e segure a máquina de maneira firme. As chances de você conseguir não tremer são maiores dessa forma!

Configure a sua câmera

Se você pensou em todos os aspectos descritos acima, é claro que não vai querer perder o brilho da foto com um ajuste mal feito, não é mesmo? Gaste um pouco de tempo configurando a exposição, abertura do diafragma, ISO e balanço de brancos.
Tente fazer a sua foto ficar o mais interessante possível usando apenas os recursos da máquina. Os ajustes finais, como retoques na saturação, contraste e brilho, podem ser feitos posteriormente no Photoshop, deixando a imagem com aparência profissional.
Faça os ajustes finais no Photoshop para dar um ar mais profissional para a sua foto (Fonte da imagem: Luis Hernandez


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/9827-fotografia-5-dicas-para-melhorar-as-suas-fotos.htm#ixzz2D0RoufQ4

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A importância de estabelecer limites para os filhos

 Cenas dantescas de birra, com a criança esperneando no chão enquanto pais constrangidos olham, impotentes, sem saber como agir. Crianças tiranas que decidem desde a programação da TV até a hora e o teor das refeições e batalhas acirradas na hora de dormir. Todas essas situações de conflito podem ser evitadas quando uma simples palavra aparece no contexto familiar: limite. Ele é necessário desde que o bebê está na barriga damãe e, não há dúvidas, vai ajudar a criança a crescer mais confiante e tranquila, porque sabe que existem coisas que ela pode e que ela não pode fazer. “Limite é necessário em todas as fases. Está presente no desenvolvimento de questões morais e no aprendizado do que é certo e errado”,diz a terapeuta ocupacional, especializada em desenvolvimentoda criança, Teresa Ruas, de São Paulo. Segundo ela, é na infância que ocorre o primeiro contato da criança com as noções de que nem tudo é permitido a ela. A partir desta noção, ela aprende que deve respeitar limites da mesma maneira como deve ser respeitada. Para Teresa, quando os pais lidam com o limite com tranquilidade e segurança, constroem para seus filhos um ambiente funcional e que permite a eles entender que há coisas que não poderão fazer. “Até os 3 anos, a criança tem uma estrutura emocional egocêntrica. Ela, literalmente, não entende o outro. Age de acordo com as sensações dela. Por isso, precisa ser ensinada, treinada mesmo a entender.”

Psicóloga clínica do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, Ana Lucia Gomes diz que, antes de estabelecer limites, os pais devem entendê-los também: “Muitos pais não conhecem a função do limite. Ele é importante em três aspectos básicos. O primeiro: ensina a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser realizado, para evitar que o processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta”, afirma. O segundo aspecto importante, de acordo com a psicóloga, é ajudar os pais a entender e agir da maneira adequada em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises nem reforçam esse comportamento como sendo eficiente. E o mais importante aspecto, na hora de definir as regras: estimular, no desenvolvimento da criança, a independência. “Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura. Em compensação, atitudes de superproteção são desaconselháveis, porque não ajudam a criança a ultrapassar a frustração”, alerta Ana Lucia. O limite não é, necessariamente, uma restrição, explica Teresa, mas estabelece regras e uma rotina, que vão ajudar a criança a navegar pelo mundo com mais segurança.“É muito importante ela conhecer a rotina do dia, saber o que vai acontecer: que será alimentada, que vai ter a hora do banho e que vai chegar o momento da sonequinha. Isso a ajuda a desenvolver os conceitos de começo, meio e fim”, diz Teresa.

Para a psicóloga Rosely Sayão, ensinar limites é ensinar a viver. Apenas os pais precisam fazer isso com bom senso, pois a criança adquire segurança correndo riscos. “Claro, ninguém vai permitir que corra riscos desnecessários. Mas é na ação, no experimentar, que ela aprende. Não adianta falar, a criança não entende, não consegue se controlar. É muito mais eficiente ensinar limites na prática”, avisa Rosely. Teresa reforça essa tese ao usar como exemplo a fase em que a criança começa a andar. “Os pequenos se sentem tão donos do mundo quando conquistam essa etapa! E ela só pode acontecer com o treino de limites.Os pais não podem, realmente, ensinar o filho a andar. Esse é um treino da criança. Ela deve aprender sozinha a controlar o corpo.O papel dos pais é incentivar e ajudar, oferecer um apoio, por exemplo. Mas a criança vai cair. Ela precisa cair para testar suas habilidades e aprimorá-las. Precisa cair para entender seus limites, para passar por cima da frustração inicial e conseguir, finalmente, caminhar sozinha.

”Cuidado com o “não”
Entender a importância do limite ajuda a criar maneiras mais eficientes de ensiná-los. Muitas vezes, uma afirmação promove um resultado melhor do que o bom e velho “não”.“A criança até entende que ‘não’ é ‘não’, mas não vai desistir por isso. Ela não consegue. O ideal é ensinar no ato, com assertivas”, diz Rosely. Para a neurolinguística, o ‘não’ cria uma imagem mental na cabeça da criança que a estimula a fazer exatamente o que se pede para que ela não faça. “Um exemplo bem prático é o clássico dedinho na tomada. Na hora em que o pai diz ‘não ponha o dedo na tomada’, o que fica na cabecinha da criança é ‘tomada’. E ela vai insistir. O ideal é desviar o foco , oferecendo uma alternativa – por exemplo, ‘venha para perto da mamãe. Olhe este livro, que bonito! Vamos ler esta história?’. Ou qualquer outra sugestão de atividade que capte a atenção da criança”, diz Alexandre Bortoletto, psicólogo e instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. Segundo ele, a assertiva é sempre melhor do que a negativa.

Para ele, uma negativa, em vez de educar, pode acabar incentivando a criança a ir em frente no comportamento inadequado. Dizer o que quer que acriança faça, de forma clara e sempre oferecendo opções, é um bom caminho para ajudá-la a entender que ela tem uma “banda” de possibilidades de ações. Mas,o que fazer em casos de emergência, quando acriança já está com o dedinho na tomada, por exemplo? “Eu sou pai de uma criança de 3 anos e vivencio essa questão do limite diariamente. Vamos acabar escorregando uma vez ou outra no ‘não’”, conta Alexandre.“Mas é normal, fomos criados assim, com este condicionamento. Eu mesmo me pego falando ‘não’! O importante é acrescentar um ‘sim’ imediatamente. No caso da tomada, claro que nenhum pai vai deixar o filho levar um choque! Se ele disse o ‘não’, deve acrescentar uma escolha. Por exemplo: ‘Não! Não ponha o dedo na tomada! Olha que bonito este livro que o papai pegou para você. Vamos ler esta história juntos?’ou qualquer outra proposta, um jogo, um brinquedo. É importante sempre oferecer escolhas.”

Limite do bem
Para Teresa, os pais andam com medo e com culpa de estabelecer limites e isso é prejudicial para todos os envolvidos, em especial para a criança. “A mãe fica o dia inteiro fora, trabalhando; quando chega em casa e tem alguns momentos com as crianças, não quer ser a chata que diz ‘não’. Mas ela não está sendo chata, e a criança não vai deixar de gostar da mãe por isso. Ao contrário, vai encontrar nesse limite o suporte que precisa para se sentir amada.”Para Ana Lúcia, a experiência em clínica mostra que pais que cresceram sem muitos limites têm mais dificuldades em estabelecê-los com o próprio filho. Já os que foram educados com regras mais claras podem ser um pouco mais rígidos. “Aí é que está a beleza de se criar uma criança: no equilíbrio. O excesso de limite é tão ruim quanto sua ausência. Pais superprotetores criam crianças mais imaturas e menos preparadas para encarar a vida de maneira segura.”

Alexandre oferece uma dica para ajudar pais a ensinar com limites, sem usar o “não” e reforçando o sentido de independência e responsabilidade da criança: “O ‘ou’ é uma falsa escolha e um artifício excelente para ser usado pelos pais. Você pode perguntar a seu filho se ele prefere tomar banho antes do almoço OU na hora de dormir. O banho, seu objetivo, está garantido, mas você evita que a criança reaja mal à ideia. A única coisa é que você tem de manter o combinado. Isso é importante, para ele entender que optou e deve cumprir. Essa falsa escolha pode ser aplicada em diversas situações e costuma funcionar bem.”Para Teresa, o mais importante é que os pais entendam e aceitem a tarefa de ensinar limites a seus filhos como um privilégio e um ato de amor. “Não é fácil, eu sei. Especialmente porque o mundo, as pessoas, os adultos andam muito sem limites. Mas essa é só mais uma razão para criarmos uma geração que lide melhor com as frustrações. Minha orientação é para que os pais nunca se sintam mal por ajudar seus filhos a crescerem como adultos saudáveis, felizes e seguros. Não há maior prova de amor do que essa.”

E a birra?
Para os especialistas, um dos pontos mais importantes é a birra. “Ela é o recurso máximo da criança. Os pais não devem ceder a ela de maneira nenhuma. Seu filho está testando limites. Se ultrapassá-los, vai se tornar um adolescente imaturo e malcriado”, diz Teresa. Para Ana Lucia, um pai que, diante de uma birra pública, por nervosismo ou vergonha, atende aos desejos da criança, vai reforçar nela a ideia de que sempre conseguirá o que quiser se começar a chorar e espernear. “Meu conselho é simples: se você estiver em casa, simplesmente deixe-a chorar. Ela vai parar. Claro, isso pode ser desgastante,mas ela vai parar e, rapidamente, deixará de lado este artifício.” Alexandre recomenda duas saídas para os ataques em locais públicos. “Ou você, fisicamente, retira a criança do local, pega seu filho no colo e encerra o passeio ou consegue resolver a crise sem ceder. Uma ideia é oferecer escolhas. O importante é não estimular esse comportamento.”

Dicas para viajar em família


Leia antes de fechar a mala!

 Médicos e mães nos ajudaram a reunir as principais dicas que podem salvar pais e bebês de apuros em viagens. Leia antes de fechar a mala!

Não importa se esta será a primeira ou a vigésima viagem com seus filhos. Sempre haverá um detalhe que pode passar despercebido. Para auxiliar os pais a encarar a aventura Brasil – ou mundo – afora, montamos uma lista com dicas para garantir o sucesso de suas férias.

1. Pesquise antes de fazer as reservas
Faça uma lista de pré-requisitos antes de começar a ligar para os hotéis. Alguns estabelecimentos oferecem um berço extra para bebês, a maioria das vezes sem custo adicional. Como a procura pelo acessório é grande, será preciso reservá-lo com antecedência. Vale conferir também se a pousada escolhida entrega refeições durante todo o dia, se a cozinha é acessível para esquentar alimentos, como o leite do pequeno, e se o quarto tem geladeira. Se a ideia é se hospedar em um flat, pergunte o quanto equipada é a cozinha.

2. Algumas agências oferecem descontos em pacotes para a família
ANa maior parte das companhias aéreas, crianças até os 2 anos pagam no máximo 10% da passagem. Confira ainda se a empresa não oferece lanche especial para as crianças. Para garanti-lo, o passageiro deve avisar a companhia no momento da compra da passagem. Se o destino for outro país, dá para conseguir também bons descontos em tíquetes de trem e ônibus.

3. Prefira os horários em que a criança costuma ficar mais calma
Fazer o bebê encarar um longo trecho de estrada às 8 horas da manhã pode ser sinônimo de problema. Principalmente se esse é o horário em que a criança está mais disposta e agitada – ela pode ficar irrequieta demais. A alternativa é sair nos períodos em que o pequeno esteja mais pacato. “Aconselho os pais a partirem em horários alternativos e mais frescos e que as paradas para descanso aconteçam com frequência”, alerta o pediatra José Gabel, presidente do Departamento Científico Ambulatorial da Associação Paulista de Pediatria.

4. Para garantir conforto em viagens de avião
Assim como nas viagens de carro, prefira voar em horários em que a criança esteja calma – e não no pico de sua energia. Embora controlar esse fator muitas vezes seja difícil. Uma dica para pais com bebês de colo é chegar mais cedo para o check-in. Com isso, vocês poderão escolher as poltronas em que vão se sentar e até deixar um assento vazio no meio. Se o voo não estiver lotado, o bebê poderá ficar mais confortável entre vocês. Caso o lugar seja comprado por outro passageiro, não há problema algum em pedir para a pessoa trocar de assento com um dos responsáveis. Christiane Nakayama Pessoa, analista de sistemas e mãe de Júlia, agora com 1 ano e 3 meses, ainda dá outra sugestão: “Leve roupa extra tanto para a criança quanto para você. Pois podem ocorrer alguns acidentes no voo, e assim ninguém vai ficar sujo ou molhado”.

5. Economize na sua bagagem
Cadeirinha, bebê-conforto, roupas, comida, fraldas e mamadeiras. Essa é somente uma parte da bagagem de uma criança. Portanto, quem não souber economizar nesses itens de apoio deve ser muito objetivo quando montar a própria mala. “Não é necessário levar muitos brinquedos, pois para o pequeno qualquer coisa entretém: garrafas plásticas vazias, chaveiros, caixas”, aconselha Christiane Pessoa, mãe de Julia. Ela, que viajou com a filha pelo Brasil e pela Europa, admite que já errou nesse quesito. O cuidado vai poupar toda a família de colocar o pé na estrada em um carro abarrotado e, em caso de percursos feitos de avião, do risco de levar uma multa por excesso de bagagem.

6. Remédios: o que não pode faltar
Analgésico, antitérmico, curativos adesivos, antissépticos, algodão, termômetro e remédios antigases são alguns dos itens que devem compor a caixa de primeiros socorros. Mas o pediatra José Gabel alerta: “Os medicamentos devem ser criteriosamente indicados pelo especialista”. “Tenho sempre comigo o telefone do médico. E não viajo caso meu bebê já esteja doente”, conta Renata Chao, 27 anos, turismóloga e mãe de Duda, 2 anos e 10 meses. Essa lição ela aprendeu na marra. De malas prontas para uma temporada na Bahia, Renata decidiu passar no hospital para ver o motivo pelo qual Duda estava com febre e vômito. Acabou descobrindo que se tratava de rotavirose e precisou interná-la por dez dias. “Imagina se tivéssemos seguido viagem?” Além dos remédios, também não se esqueça do repelente e um protetor solar que seja aprovado pelo médico.

7. Tenha um plano para acabar com o tédio
É certo que em algum momento o pequeno vai reclamar que está entediado. “Certa vez, viajamos para Londres e minha filha Júlia, na época com 10 meses, ficava aborrecida muito fácil. A nossa estratégia foi encher o notebook com os vídeos que ela gostava”, conta Christiane Pessoa. Para quem não dispõe desse artifício, vale ter sempre à mão os brinquedos que a criança adora e, para os mais velhos, revistas e jogos.

8. Leve comidinhas de casa
Inclua na bagagem de mão comidinhas que seu filho adora. Pode ser que você não encontre os sabores e a marca de preferência dele na viagem. No entanto, se o destino for outro país, lembre-se de que muitos não permitem a entrada de alimentos. “A segurança do aeroporto de Londres cismou com a comida da Júlia e fez a gente abrir e experimentar. Ou seja, acabei perdendo quase tudo”, lembra Christiane Pessoa, mãe da pequena. Ela ainda procurou nas lojas e farmácias dentro da área de embarque papas para substituir o que tinha sido perdido, mas não encontrou. “Fiquei muito preocupada. Ela teria somente biscoitos e a papa de frutas, que, como a embalagem era pequena, não foi preciso experimentar.” Por sorte, Júlia dormiu durante todo o voo e só acordou quando desembarcou.

9. Bolsa térmica: a melhor amiga
“Sempre saio com uma bolsa térmica recheada”, conta Renata Chao, mãe da pequena Duda, 2 anos. Ela defende que essa é a melhor amiga da alimentação saudável na praia e carrega consigo frutas, barras de cereais e sucos naturais. Atente apenas para a qualidade dessa bolsa. Caso contrário, se a vedação não for boa, os alimentos estragarão facilmente.

10. O que levar para comer
“Para viagens curtas, a melhor opção são as frutas. Mas elas devem ser higienizadas corretamente em casa e acondicionadas em sacos plásticos descartáveis próprios”, ensina Kelen Martins, nutricionista infantil. A especialista também recomenda que a mãe dê preferência às frutas que podem ser consumidas com a casca, como a maçã, a pera e a goiaba, que, além de mais nutritivas, são mais resistentes.

11. Libere uma refeição por dia
Se adultos têm o direito de fugir da rotina alimentar nas férias, por que com as crianças e bebês seria diferente? Além de deliciosos, os sorvetes e quitutes garantem o bom humor da criançada. É como faz Renata Chao: “Não dou frituras nem salgadinhos, até mesmo para evitar um mal-estar, mas deixo minha filha de 2 anos tomar um sorvete”, confessa. “Não existe alimento proibido, mas os que devem ser consumidos esporadicamente, como refrigerantes, balas e outras guloseimas”, esclarece a nutricionista infantil Kelen Martins.

12. Não perca seu filho na praia ou na multidão
Esse problema preocupa os pais quando os bebês começam a andar e só termina perto da adolescência. Viajar com amigos e casais que tenham filhos minimiza o risco. A atenção deve ser redobrada quando o destino escolhido é a praia, que em altas temporadas ficam lotadas de guarda-sóis parecidos.

13. Inclua a criança na programação das atividades
Lembre-se de que essa é uma viagem em família e todos têm o direito de se divertir. A típica displicência de solteiros e casais sem filhos de sair pela cidade sem destino provavelmente irá estressar o pequeno. Verifique a necessidade de um guia turístico para determinados passeios. E evite sair de carro sem foco. Ficar perdido por ruas desconhecidas, errar endereços e passar horas queimando gasolina pode ser o estopim para choros nervosos do seu bebê.
“É sempre bom reservar os dois primeiros dias para a criança se adaptar ao novo local, ao hotel, à nova cama etc.”, defende Christiane Pessoa, mãe de uma menina de 10 meses e vive com o pé na estrada. Respeitar os horários do bebê é uma medida que vai garantir a paz das suas noites também. Para alguns casais, é preciso abrir mão da diversão noturna, a não ser que a família disponha de uma babá ou um parente para cuidar da criança.

14. Documentos importantes
Quando o destino é outro país, é preciso providenciar um passaporte. Para férias por aqui, o documento de identidade e a certidão de nascimento são cruciais para provar que os acompanhantes são os pais ou têm algum grau de parentesco. Mesmo que a companhia aérea diga que não é necessário, é melhor providenciá-los para evitar problemas no trajeto.

15. Vacinas
As vacinas da criança precisam estar em dia independente da época do ano. Mas, especialmente para viagens para o exterior, é necessário conferir na embaixada ou consulado do país quais são as vacinas locais que são exigidas. Essa providência precisa ser tomada com muita antecedência, já que cada vacina tem um tempo para começar a valer.

16. Para a viagem não sair mais cara do que o planejado
Antes de viajar, defina o limite de gastos com compras. Afinal, no clima descontraído de férias, é de esperar que aumente a tendência – já normal – de as crianças quererem mimos diversos.

17. Seguro saúde e viagem
Considere a possibilidade de fazer um seguro viagem, pelo menos para a criança. Embora isso possa parecer um dinheiro desperdiçado, se algo acontecer no trajeto, você estará mais bem amparada. Nem é preciso dizer o quanto é importante para todos ter um convênio médico. Caso o passeio seja para o exterior, e a família não tenha um plano de saúde, é recomendado contratar um especial apenas para a ocasião. Até mesmo porque, em muitos países, as farmácias não vendem sequer um analgésico sem prescrição médica. Logo, caso haja um imprevisto, você precisará levar seu filho a uma consulta.

18. Dores de ouvido
Sim, elas são supercomuns em viagens, seja de carro, seja de avião. “Diferenças de pressão no ouvido interno podem provocar dor. O ato de mamar, chupar chupetas e mascar chicletes pode minimizar ou evitar o transtorno”, explica o pediatra José Gabel.

19. Como evitar os enjoos
Em viagens para o litoral, a descida da serra e o ziguezague do carro, e em rotas de avião, a diferença da pressão podem estimular náuseas e vômitos nos adultos e nas crianças. “Uma dica é fazer refeições preferencialmente frias e em pequenas quantidades. Ou então tomar algum remédio que evite o enjoo, receitado pelo pediatra”, esclarece o médico José Gabel. Vale saber: ficar de estômago totalmente vazio também é tão nocivo quanto comer demais.

Não importa se esta será a primeira ou a vigésima viagem com seus filhos. Sempre haverá um detalhe que pode passar despercebido. Para auxiliar os pais a encarar a aventura Brasil – ou mundo – afora, montamos uma lista com dicas para garantir o sucesso de suas férias.

1. Pesquise antes de fazer as reservas
Faça uma lista de pré-requisitos antes de começar a ligar para os hotéis. Alguns estabelecimentos oferecem um berço extra para bebês, a maioria das vezes sem custo adicional. Como a procura pelo acessório é grande, será preciso reservá-lo com antecedência. Vale conferir também se a pousada escolhida entrega refeições durante todo o dia, se a cozinha é acessível para esquentar alimentos, como o leite do pequeno, e se o quarto tem geladeira. Se a ideia é se hospedar em um flat, pergunte o quanto equipada é a cozinha.

2. Algumas agências oferecem descontos em pacotes para a família
ANa maior parte das companhias aéreas, crianças até os 2 anos pagam no máximo 10% da passagem. Confira ainda se a empresa não oferece lanche especial para as crianças. Para garanti-lo, o passageiro deve avisar a companhia no momento da compra da passagem. Se o destino for outro país, dá para conseguir também bons descontos em tíquetes de trem e ônibus.

3. Prefira os horários em que a criança costuma ficar mais calma
Fazer o bebê encarar um longo trecho de estrada às 8 horas da manhã pode ser sinônimo de problema. Principalmente se esse é o horário em que a criança está mais disposta e agitada – ela pode ficar irrequieta demais. A alternativa é sair nos períodos em que o pequeno esteja mais pacato. “Aconselho os pais a partirem em horários alternativos e mais frescos e que as paradas para descanso aconteçam com frequência”, alerta o pediatra José Gabel, presidente do Departamento Científico Ambulatorial da Associação Paulista de Pediatria.

4. Para garantir conforto em viagens de avião
Assim como nas viagens de carro, prefira voar em horários em que a criança esteja calma – e não no pico de sua energia. Embora controlar esse fator muitas vezes seja difícil. Uma dica para pais com bebês de colo é chegar mais cedo para o check-in. Com isso, vocês poderão escolher as poltronas em que vão se sentar e até deixar um assento vazio no meio. Se o voo não estiver lotado, o bebê poderá ficar mais confortável entre vocês. Caso o lugar seja comprado por outro passageiro, não há problema algum em pedir para a pessoa trocar de assento com um dos responsáveis. Christiane Nakayama Pessoa, analista de sistemas e mãe de Júlia, agora com 1 ano e 3 meses, ainda dá outra sugestão: “Leve roupa extra tanto para a criança quanto para você. Pois podem ocorrer alguns acidentes no voo, e assim ninguém vai ficar sujo ou molhado”.

5. Economize na sua bagagem
Cadeirinha, bebê-conforto, roupas, comida, fraldas e mamadeiras. Essa é somente uma parte da bagagem de uma criança. Portanto, quem não souber economizar nesses itens de apoio deve ser muito objetivo quando montar a própria mala. “Não é necessário levar muitos brinquedos, pois para o pequeno qualquer coisa entretém: garrafas plásticas vazias, chaveiros, caixas”, aconselha Christiane Pessoa, mãe de Julia. Ela, que viajou com a filha pelo Brasil e pela Europa, admite que já errou nesse quesito. O cuidado vai poupar toda a família de colocar o pé na estrada em um carro abarrotado e, em caso de percursos feitos de avião, do risco de levar uma multa por excesso de bagagem.

6. Remédios: o que não pode faltar
Analgésico, antitérmico, curativos adesivos, antissépticos, algodão, termômetro e remédios antigases são alguns dos itens que devem compor a caixa de primeiros socorros. Mas o pediatra José Gabel alerta: “Os medicamentos devem ser criteriosamente indicados pelo especialista”. “Tenho sempre comigo o telefone do médico. E não viajo caso meu bebê já esteja doente”, conta Renata Chao, 27 anos, turismóloga e mãe de Duda, 2 anos e 10 meses. Essa lição ela aprendeu na marra. De malas prontas para uma temporada na Bahia, Renata decidiu passar no hospital para ver o motivo pelo qual Duda estava com febre e vômito. Acabou descobrindo que se tratava de rotavirose e precisou interná-la por dez dias. “Imagina se tivéssemos seguido viagem?” Além dos remédios, também não se esqueça do repelente e um protetor solar que seja aprovado pelo médico.

7. Tenha um plano para acabar com o tédio
É certo que em algum momento o pequeno vai reclamar que está entediado. “Certa vez, viajamos para Londres e minha filha Júlia, na época com 10 meses, ficava aborrecida muito fácil. A nossa estratégia foi encher o notebook com os vídeos que ela gostava”, conta Christiane Pessoa. Para quem não dispõe desse artifício, vale ter sempre à mão os brinquedos que a criança adora e, para os mais velhos, revistas e jogos.

8. Leve comidinhas de casa
Inclua na bagagem de mão comidinhas que seu filho adora. Pode ser que você não encontre os sabores e a marca de preferência dele na viagem. No entanto, se o destino for outro país, lembre-se de que muitos não permitem a entrada de alimentos. “A segurança do aeroporto de Londres cismou com a comida da Júlia e fez a gente abrir e experimentar. Ou seja, acabei perdendo quase tudo”, lembra Christiane Pessoa, mãe da pequena. Ela ainda procurou nas lojas e farmácias dentro da área de embarque papas para substituir o que tinha sido perdido, mas não encontrou. “Fiquei muito preocupada. Ela teria somente biscoitos e a papa de frutas, que, como a embalagem era pequena, não foi preciso experimentar.” Por sorte, Júlia dormiu durante todo o voo e só acordou quando desembarcou.

9. Bolsa térmica: a melhor amiga
“Sempre saio com uma bolsa térmica recheada”, conta Renata Chao, mãe da pequena Duda, 2 anos. Ela defende que essa é a melhor amiga da alimentação saudável na praia e carrega consigo frutas, barras de cereais e sucos naturais. Atente apenas para a qualidade dessa bolsa. Caso contrário, se a vedação não for boa, os alimentos estragarão facilmente.

10. O que levar para comer
“Para viagens curtas, a melhor opção são as frutas. Mas elas devem ser higienizadas corretamente em casa e acondicionadas em sacos plásticos descartáveis próprios”, ensina Kelen Martins, nutricionista infantil. A especialista também recomenda que a mãe dê preferência às frutas que podem ser consumidas com a casca, como a maçã, a pera e a goiaba, que, além de mais nutritivas, são mais resistentes.

11. Libere uma refeição por dia
Se adultos têm o direito de fugir da rotina alimentar nas férias, por que com as crianças e bebês seria diferente? Além de deliciosos, os sorvetes e quitutes garantem o bom humor da criançada. É como faz Renata Chao: “Não dou frituras nem salgadinhos, até mesmo para evitar um mal-estar, mas deixo minha filha de 2 anos tomar um sorvete”, confessa. “Não existe alimento proibido, mas os que devem ser consumidos esporadicamente, como refrigerantes, balas e outras guloseimas”, esclarece a nutricionista infantil Kelen Martins.

12. Não perca seu filho na praia ou na multidão
Esse problema preocupa os pais quando os bebês começam a andar e só termina perto da adolescência. Viajar com amigos e casais que tenham filhos minimiza o risco. A atenção deve ser redobrada quando o destino escolhido é a praia, que em altas temporadas ficam lotadas de guarda-sóis parecidos.

13. Inclua a criança na programação das atividades
Lembre-se de que essa é uma viagem em família e todos têm o direito de se divertir. A típica displicência de solteiros e casais sem filhos de sair pela cidade sem destino provavelmente irá estressar o pequeno. Verifique a necessidade de um guia turístico para determinados passeios. E evite sair de carro sem foco. Ficar perdido por ruas desconhecidas, errar endereços e passar horas queimando gasolina pode ser o estopim para choros nervosos do seu bebê.
“É sempre bom reservar os dois primeiros dias para a criança se adaptar ao novo local, ao hotel, à nova cama etc.”, defende Christiane Pessoa, mãe de uma menina de 10 meses e vive com o pé na estrada. Respeitar os horários do bebê é uma medida que vai garantir a paz das suas noites também. Para alguns casais, é preciso abrir mão da diversão noturna, a não ser que a família disponha de uma babá ou um parente para cuidar da criança.

14. Documentos importantes
Quando o destino é outro país, é preciso providenciar um passaporte. Para férias por aqui, o documento de identidade e a certidão de nascimento são cruciais para provar que os acompanhantes são os pais ou têm algum grau de parentesco. Mesmo que a companhia aérea diga que não é necessário, é melhor providenciá-los para evitar problemas no trajeto.

15. Vacinas
As vacinas da criança precisam estar em dia independente da época do ano. Mas, especialmente para viagens para o exterior, é necessário conferir na embaixada ou consulado do país quais são as vacinas locais que são exigidas. Essa providência precisa ser tomada com muita antecedência, já que cada vacina tem um tempo para começar a valer.

16. Para a viagem não sair mais cara do que o planejado
Antes de viajar, defina o limite de gastos com compras. Afinal, no clima descontraído de férias, é de esperar que aumente a tendência – já normal – de as crianças quererem mimos diversos.

17. Seguro saúde e viagem
Considere a possibilidade de fazer um seguro viagem, pelo menos para a criança. Embora isso possa parecer um dinheiro desperdiçado, se algo acontecer no trajeto, você estará mais bem amparada. Nem é preciso dizer o quanto é importante para todos ter um convênio médico. Caso o passeio seja para o exterior, e a família não tenha um plano de saúde, é recomendado contratar um especial apenas para a ocasião. Até mesmo porque, em muitos países, as farmácias não vendem sequer um analgésico sem prescrição médica. Logo, caso haja um imprevisto, você precisará levar seu filho a uma consulta.

18. Dores de ouvido
Sim, elas são supercomuns em viagens, seja de carro, seja de avião. “Diferenças de pressão no ouvido interno podem provocar dor. O ato de mamar, chupar chupetas e mascar chicletes pode minimizar ou evitar o transtorno”, explica o pediatra José Gabel.

19. Como evitar os enjoos
Em viagens para o litoral, a descida da serra e o ziguezague do carro, e em rotas de avião, a diferença da pressão podem estimular náuseas e vômitos nos adultos e nas crianças. “Uma dica é fazer refeições preferencialmente frias e em pequenas quantidades. Ou então tomar algum remédio que evite o enjoo, receitado pelo pediatra”, esclarece o médico José Gabel. Vale saber: ficar de estômago totalmente vazio também é tão nocivo quanto comer demais.

Despertando o espírito empreendedor

O futuro da empresa depende dos cuidados de seu dono. O perfil e o talento do futuro empresário são fundamentais para o sucesso do negócio. 


Ter um espírito criativo e pesquisador é uma das qualidades fundamentais de um empreendedor. 

A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com as necessidades dos clientes e a melhoria dos produtos e serviços. 


Reúna informações para começar bem

img - coletando
Antes de dar entrada na papelada para abrir o negócio, o empreendedor precisa saber se seu negócio é viável. Para isso, deve coletar informações, que darão subsídio à elaboração do plano de negócios, documento que ajuda a tornar a empresa realidade. 

O futuro empresário deve realizar uma pesquisa de mercado, identificando o melhor local para abrir o empreendimento e quem são seus concorrentes, fornecedores e consumidores e quais suas necessidades. O levantamento desses dados é um passo importante, que ajuda a solidificar o projeto. 

Esta etapa ajuda ao empreendedor a conhecer o mercado, planejar bem a empresa, enxergar as oportunidades de negócio, saber quanto deverá dispor para iniciar o projeto e compreender como a economia poderá afetar a iniciativa. 

Abaixo, você confere dicas de como realizar a coleta de informações:

Pesquisa de mercado: o que é e para que serve

Conheça a definição e aplicação da pesquisa de mercado a fim de melhorar as vendas
O sucesso de uma pesquisa mercadológica é a orientação para as decisões. Isso significa que a pesquisa deve ser aplicada somente quando os seus resultados contribuírem para diminuir a incerteza ou influenciar no rumo que a empresa tomará.
Pesquisas ajudam a definir o público-alvo
Ao lançar um produto no mercado, a empresa deve saber com clareza quem será o consumidor final

Ao lançar um produto no mercado, a empresa deve saber quem será o consumidor ou público-alvo. Isso é essencial porque os produtos existem, em primeiro lugar, para satisfazer a uma necessidade dos clientes.

Realizar uma pesquisa do público-alvo é uma etapa que não deve ser esquecida, pois poderá fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um novo produto ou até da empresa como um todo. 

Recomendações

Uma boa pesquisa junto aos consumidores já existentes ou futuros indicará como um produto será recebido, quem se interessará por ele e, até, que preço o consumidor estará disposto a pagar.

Informará, ainda, quais as vantagens que os produtos concorrentes oferecem e seus pontos fracos. Poderá, inclusive, mostrar como o público reagirá ao nome do produto, à sua embalagem, design, sabor, etc.

A recomendação é fazer uso do cadastro de clientes para entendê-los melhor. Esse cadastro deve conter nome, endereço, sexo, profissão, faixa etária e, principalmente, o que compram, por que compram e com qual frequência. 

Para que a pesquisa seja eficaz, deve passar pelos seguintes passos: 

1º passo - Estabelecer claramente qual o produto que se pretende lançar, definindo as características básicas, como tamanho, qualidade, forma, etc.


2º passo - Buscar desenvolver um protótipo do produto, utilizando profissionais de design de embalagens.


3º passo – Classificar os possíveis futuros consumidores e suas possíveis características, tais como idade, sexo e poder aquisitivo, entre outras.


4º passo - Desenvolver um roteiro básico de perguntas a serem levantadas junto aos entrevistados. Essas perguntas devem seguir algumas regras: 

- Ser simples, diretas e imparciais;

- Testar as perguntas internamente antes de serem aplicadas junto aos consumidores;

- Não devem criar dificuldades de entendimento junto aos entrevistados;

- Devem conter todos os aspectos que se deseja detectar (como aceitação do produto, se a necessidade do consumidor será atendida, o quanto imaginam que vão consumir e opiniões gerais sobre o produto).


5º passo - Após a aplicação do questionário a um número representativo de clientes, deverão ser feitas as tabulações. Por meio delas, se estabelecerá a tendência de aceitação do novo produto.  

Análise do lançamento

Alguns cuidados devem ser tomados na análise do lançamento de novos produtos:

- Não buscar a opinião de pessoas envolvidas, tanto profissionalmente como familiares, pois eles não possuem o distanciamento necessário para uma análise imparcial;

- Evitar analisar com parcialidade os dados levantados na pesquisa.  

Lembre-se: existem profissionais especializados em pesquisa de lançamento de produtos no mercado, bem como empresas de design de novos produtos. Utilize-os, pois eles podem auxiliar no sucesso dos produto